27 dezembro 2012

A REAL DATA DO NASCIMENTO DE JESUS

A Data Tradicional

O mundo cristão geralmente celebra o nascimento de Jesus Cristo no dia 25 de Dezembro, porém é extremamente improvável que esta seja a data real de Seu nascimento.
Inicialmente, a Igreja Católica não comemorava o Natal. Foi em meados do século IV d.C. que se começou a festejar o nascimento do Menino Jesus, tendo o Papa Júlio I fixado a data no dia 25 de Dezembro, já que se desconhece a verdadeira data do Seu nascimento.
Uma das explicações para a escolha do dia 25 de Dezembro como sendo o dia de Natal prende-se como facto de esta data coincidir com a Saturnália dos romanos e com as festas germânicas e célticas do Solstício de Inverno, sendo todas estas festividades pagãs, a Igreja viu aqui uma oportunidade de cristianizar a data, colocando em segundo plano a sua conotação pagã. Algumas regiões optaram por festejar o acontecimento em 6 de Janeiro contudo, gradualmente, esta data foi sendo associada à chegada dos Reis Magos e não ao nascimento de Jesus Cristo.

O Mês Mais Provável

  1. OS PASTORES: Lucas 2.8 menciona que pastores estavam nos campos cuidando de suas ovelhas. Em dezembro, porém, os rebanhos já teriam sido recolhidos a seus abrigos, por causa do frio. Há um comentário no Talmude, afirmando que os rebanhos eram colocados ao ar livre no mês de março e recolhidos em Outubro/Novembro. Esta passagem, portanto, limita o nascimento de Jesus ao período entre o final da primavera e o início do outono (hemisfério norte).
  2. A ORDEM SACERDOTAL DE ABIAS: Lucas 1.5 nos ensina que Zacarias, pai de João Batista era um membro da ordem sacerdotal de Abias. O livro de Crônicas nos informa que havia uma escala para os serviços dos sacerdotes e sobre o seu funcionamento. Em Deuteronômio 16.16 verifica-se também que haviam serviços a serem cumpridos pelos sacerdotes, por ocasião das grandes festas. Com base nessas informações, pode-se concluir que Zacarias permaneceu em serviço até ao final da 10ª semana do ano judaico, tendo servido seu período após a festa de Pentecostes.
  3. A CONCEPÇÃO DE JOÃO BATISTA: Lucas 1.23-24, registra que Zacarias retornou a casa logo após o serviço e que João Batista foi concebido um pouco depois, provavelmente na última metade do mês de Sivan (Maio/Junho).
  4. A CONCEPÇÃO DE JESUS: Lucas 1.26-27 e Lucas 1.36, nos informam que Maria concebeu a Jesus no sexto mês da gravidez de Elisabeth (mãe de João Batista), no final do mês de Kislev (Novembro/Dezembro), que coincide com a Festa das Luzes, ou Hanukkah. Seria uma coincidência que Jesus, a Luz do Mundo, tenha sido concebido por ocasião da Festa das Luzes ?
  5. O NASCIMENTO DE JOÃO BATISTA: Contando-se 280 dias, que é a duração usual da gestação humana, a partir do terceiro sábado de Sivan, chegamos ao nascimento de João Batista, que nasce então no mês de Nisan durante os festejos da páscoa (Êxodo 12.1-14). É importante notar que os Judeus esperam o retorno de ELIAS por ocasião da páscoa, e até costumam deixar uma cadeira vazia a mesa para receber Elias, conforme a profecia em Malaquias 4.5. Jesus nos disse que João Batista era o Elias esperado, e Elias (João Batista) nasceu na data que todos esperavam – a páscoa (Mateus 17.10-14). Mais outra feliz coincidência.
  6. O NASCIMENTO DE JESUS: Acrescentando-se seis meses ao nascimento de João Batista, ou 280 dias a partir da concepção de Jesus, chegamos ao seu nascimento, na segunda metade do mês de Tishri (setembro/outubro). Esta é a época da festa dos Tabernáculos (Levítico 23.34).
  7. EMANUEL: Em Isaías 7.14 lemos que “... a virgem (jovem mulher solteira) conceberá, e dará à luz um filho que será chamado Emanuel.” Esta profecia se refere provavelmente à mulher que Isaías tomaria como segunda esposa, mas tipifica, como é usual nas profecias, a concepção milagrosa de Maria. Emanuel significa “Deus conosco” e a palavra “tabernáculo” significa habitar. Mais uma coincidência.

O ano mais provável

  1. O REINADO DE HERODES: Em Mateus 2.1 verificamos que Jesus nasceu durante o reinado de Herodes o Grande; como Herodes morreu em 4 AC, Jesus deve ter nascido antes deste ano (4 AC).
  2. A MATANÇA DAS CRIANÇAS: Em Mateus 2.13-16 descreve-se a fuga para o Egito e a matança de todas as crianças de Belém com menos de dois anos; Herodes havia consultado os magos (Mateus 2.7) dois anos antes; podemos concluir que Jesus deve ter nascido não depois de 6 AC.
  3. O CENSO DE CÉSAR AUGUSTO: Em Lucas 2.1 registra-se que a ida de José e Maria a Belém aconteceu durante este censo que pode ter ocorrido entre 8 AC e 6AC, de acordo com algumas evidências históricas.
     
    RECOMENDAMOS CONFERIR AS DATAS NO LEVITICO 23 AONDE DESCREBE AS DATAS DAS FESTAS HEBRAICAS, PODE SER NA BIBLIA OU NA TORA.
     
    ASSIM E TUDO NINGUEM PODE ASEGURAR EM QUE DATA JESUS VEIO AO A ESTE MUNDO, O QUE SIM SABEMOS É QUE ELE AQUI ESTEVE, NASCEU, VIVEU E MORREU.
     

19 dezembro 2012

OBRIGADO


Queremos, nesta postagem, agradecer de coração e em verdade a os mais de 25.000 leitores, seguidores, amigos e participantes deste Blog.  Um número para nós muito significativo. Estamos felizes de saber que de alguma forma ajudamos a nosso próximo. Recebemos inúmeros comentários e pedidos de ajuda, com muitos retornos de bem sucedidos encaminhamentos.

No livro Perolas do Além. de F. C. Xavier e o espírito Emmanuel lemos e praticamos:

 “Procura a alegria do trabalho honesto e semeia o bem através de todas as oportunidades que o mundo te ofereça! A pratica do bem dá saúde ao corpo e alegria ao espírito!”

Não se esqueça de porque esta em este mundo, nada é por acaso, tudo tem um porque.

“Inicie a missão que você veio realizar neste mundo. Saia do túmulo do medo para viver aqui fora os seus sonhos. Opte pela vida que Deus soprou para você. Pense nas pessoas que ainda precisam muito de você. Pense nas coisas que só você pode realizar e que, se você faltar, elas permanecerão incompletas. A sua vida não pode ser uma sinfonia inacabada. Você não veio a este mundo para ser uma simples tentativa. Você veio para ser realidade, crescer, evoluir, redimir erros. Sonhe com os sonhos que ainda não realizou. O mundo precisa disso. Você precisa disso. Esta na hora de você voltar para a vida. “ (J. C. De Lucca. Cura e Libertação)

Que nosso amado Deus abençoe todos e que neste período festivo posam se reencontrar com as mensagens de nosso Mestre Jesus e continuem o caminho da evolução, paz, e caridade.

De todos nos para todos vocês

24 novembro 2012

ILUSÃO



Somos nós mesmos que nos iludimos, por querer que as criaturas dem o que não podem e que ajam como imaginamos que devam agir.
A criatura humana modela suas reações emocionais através dos critérios dos outros, estabelecendo para si própria metas ilusórias na vida. Esquece-se, entretanto, de que suas experiências são únicas, como também únicas são suas reações, e de que o constante estado de desencontro e aflição é subproduto das tentativas de concretizar essas suas irrealidades.
Constantemente, criamos fantasias em nossa mente, bloqueamos nossa consciência e recusamos aceitar a verdade. Usamos os mais diversos mecanismos de defesa, seja de forma consciente, seja de forma inconsciente, para evitar ou reduzir os eventos, as coisas ou os fatos de nossa vida que nos são inadmissíveis. A “negação” é um desses mecanismos psicológicos; ela aparece como primeira reação diante de uma perda ou de uma derrota. Portanto, negamos, invariavelmente, a fim de amortecer nossa alma das sobrecargas emocionais.
Quanto mais sonhos ilógicos, mais cresce a luta para materializá-los, levando certamente os indivíduos a se tornarem prisioneiros de um círculo vicioso e, como resultado, a sofrerem constantes frustrações e uma decepção crônica.
Um exemplo clássico de ilusão é a tendência exagerada de certas pessoas em querer fazer tudo com perfeição, aliás, querer ser o “modelo perfeito”. Essa abstração ilusória as coloca em situação desesperadora. Trata-se de um processo neurótico que faz com que elas assimilem cada manifestação de contrariedade dos outros como um sinal do seu fracasso e a interpretem como uma rejeição pessoal.
O ser humano supercrítico tem uma necessidade compulsória de ser considerado irrepreensível. Sua incapacidade de aceitar os outros como são é reflexo de sua incapacidade de aceitar a si próprio. Sua busca doentia da perfeição é uma projeção de suas próprias exigências internas. O perfeccionismo é, por certo, a mais comum das ilusões e, inquestionavelmente, uma das mais catastróficas, quando interfere nos relacionamentos humanos. Uma pessoa perfeita exigirá apenas companheiros perfeitos.
A sensação de que podemos controlar a vida de parentes e amigos também é uma das mais frequentes ilusões e, nem sempre, é fácil diferenciar a ilusão de controlar e a realidade de amar e compreender.
A ação de controlar os outros se transforma, com o passar do tempo, em um nó que estrangula, lentamente, as mais queridas afeições. Se continuarmos a manter essa atitude manipuladora, veremos em breve se extinguir o amor dos que convivem conosco. Eles poderão permanecer ao nosso lado por fidelidade, jamais por carinho e prazer.
Em outras circunstâncias, agimos com segundas intenções, envolvendo criaturas que nos parecem trazer vantagens imediatas. Em nossos devaneios e quimeras, achamos que conseguiremos lograr êxito, mas, como sempre, todo plano oportunista, mais cedo ou mais tarde, será descoberto. Quando isso acontece, indignamo-nos, incoerentemente, contra a pessoa e não contra a nossa auto-ilusão.
Escolhemos amizades inadequadas, não analisamos suas limitações e possibilidades de doação, afeto e sinceridade e, quando recebemos a pedra da ingratidão e da traição por parte deles, culpamo-los. Certamente, esquecemo-nos de que somos nós mesmos que nos iludimos, por querer que as criaturas dem o que não podem e que ajam como imaginamos que devam agir.
Gostamos de alguém imensamente e alimentamos a idéia de que esse mesmo alguém pudesse corresponder ao nosso amor e, assim, criamos sonhos românticos entre fantasias e irrealidades.
As histórias infantis sobre príncipes encantados socorrendo lindas donzelas em perigo são úteis e benéficas, desde que não se transformem em ilusórias bases da existência. Elas podem incitar os delírios de uma espera inatingível em que somente um “príncipe de verdade” tem o privilégio de merecer uma” princesa disfarçada”, ou vice-versa.
A consciência humana está quase sempre envolvida por ilusões, que impossibilitam, por um lado, a capacidade de autopercepção; por outro, dificultam o contato com a realidade das coisas e pessoas.
Não culpemos ninguém pelos nossos desacertos, pois somos os únicos responsáveis — cada um de nós — pela qualidade de vida que experimentamos aqui e agora.
“O sentimento de justiça está em a Natureza (...) o progresso moral desenvolve esse sentimento, mas não o dá. Deus opôs no coração do homem...” ()16
Procuremos auscultar nossas percepções interiores, usando nossos sentidos mais profundos e observando o que nos mostram as leis naturais estabelecidas em nossa consciência. Confiar no sentimento de justiça que sai do coração, conforme asseveram os Guias da Humanidade, é promover a independência de nossos pensamentos e viver com senso de realidade. Aliás, são essas as características mais importantes das pessoas espiritualmente maduras.
Estamos na Terra para estabelecer uma linha divisória entre a sanidade e a debilidade; portanto, é imprescindível discernir o que queremos forçar que seja realidade daquilo que verdadeiramente é realidade. Muitas vezes, podemos estar nos iludindo a ponto de negar fatos preciosos que nos ajudariam a perceber a grandiosidade da Vida Providencial trabalhando em favor de nosso desenvolvimento integral. 
Fonte: Livro Dores da Alma

25 outubro 2012

A IMPORTANCIA DE UM ABRAÇO



“Todos nós necessitamos de contato físico para nos sentirmos bem.”
Já se comprovou que todos necessitam de contato físico para nos sentirmos bem, e uma das formas mais importantes de contato físico é o abraço.
Quando nos tocamos e nos abraçamos, levamos vida aos nossos sentidos e reafirmamos a confiança nos nossos próprios sentimentos. Algumas vezes NÃO encontramos as palavras adequadas para expressar o que sentimos; o abraço é a melhor maneira.
Há vezes que não nos atrevemos a dizer o que sentimos, seja por timidez ou porque os sentimentos nos avassalam; nesses casos pode-se contar com o idioma dos abraços.
Os abraços, além de nos fazerem sentir bem, empregam-se para aliviar a dor, a depressão e a ansiedade. Provocam alterações fisiológicas positivas em quem toca e em quem é tocado.
Aumenta a vontade de viver aos enfermos.
 É importante saber que:
Os abraços são necessários para o desenvolvimento, manter-se são e para crescer como pessoa.
O que nos dá um abraço?
PROTEÇÃO: O sentir-se protegido é importante para todos, e muito mais para as crianças e mais velhos, que frequentemente dependem do amor de quem os rodeia.
SEGURANÇA: Necessitamos nos sentirmos seguros. Se não o conseguimos, atuamos de forma ineficaz e as nossas relações interpessoais declinam.
CONFIANÇA: A confiança faz-nos avançar quando o medo se impõe ao nosso desejo de participar com entusiasmo em algum desafio da vida.
FORÇA: Quando transferimos a nossa energia com um abraço, as nossas próprias forças aumentam.
SAÚDE: O contacto físico e o abraço partilham uma energia vital capaz de sanar ou aliviar enfermidades
UM ABRAÇO: Faz e diz muitíssimo; abraça o teu amigo, abraça os teus entes queridos, abraça as tuas crianças, abraça o teu animal de estimação…

06 outubro 2012

VAMPIRISMO - UM OLHAR HOLÍSTICO

    
Dentre os estudos espíritas encontramos o “vampirismo” como um dos assuntos que mais se destaca.

     Para entendermos melhor esse termo vamos retroceder ao ano de 1764 onde o escritor francês Voltaire criou o Dicionário Filosófico e definiu os vampiros como sendo os mortos que, durante a noite, saem dos cemitérios para sugar o sangue dos vivos, seja através da garganta ou do ventre.
No Glossário Teosófico vemos a seguinte definição: 

“São espectros ou cadáveres que andam pela noite chupando pouco a pouco o sangue das vítimas até matá-los. Formas astrais que vivem às expensas das pessoas, das quis extraem vitalidade e força.

 Podem mesmo ser corpos astrais de pessoas vivas ou das que já morreram, porém quando ainda se aferram a seus copos físicos, que estão na sepultura, tratando de conservá-los como o alimento que extraem dos vivos e, deste modo, prolongarem sua própria existência.

     No século XIII na Europa ocidental, vampiros eram conhecidos por upiersoupires ou, mais geralmente, vampires e vanpirs e, na Grécia e nas ilhas do mar Egeu, eram chamados de broucolaques ou vroucolacas.

   Essas descrições remetem nossas lembranças a Abraham  Stocker que  criou  o famoso  vampiro “Conde Drácula” em 1847,  as histórias eram   baseadas em  Vlad Tepes conde que  realmente existiu no século XV.

   No espiritismo, os vampiros também são seres sugadores, J. Herculano Pires define como: “Vampirismo é um tipo de obsessão no campo das viciações sensoriais e essa denominação decorre de sua principal característica, que é a sucção de energias vitais da vítima por esses obsessores.

O vampirismo tem sua causa de obsessão relacionada à satisfação de vícios e paixões, ou seja, vai caracteriza-se em aqueles espíritos viciosos, apegados a certas emoções materializadas, que se aproximam dos encarnados, portadores dos mesmos vícios, Herculano Pires afirma que: 

“Os viciados não são apenas portadores de vícios, mas também de cargas de influências psíquicas negativas provenientes de entidades espirituais inferiores que a eles se apegam para vampirizar-lhes as energias e as excitações do vício. As pesquisas parapsicológicas provam a existência desses processos de vampirismo espiritual, que na verdade são apenas a contrafação no após morte dos processos de vampirismo entre os vivos.”

     Norberto Peixoto no Livro Jardim dos Orixás é mais abrangente, dando uma visão de seres que planejam o mal e aproveitam-se das fraquezas humanas: “O planejamento psicológico, sub-reptício, dos arquitetos das Sombras, se fundamenta em criar dependência psíquica das fracas personalidades encarnadas, que represadas por vários motivos em suas satisfações animalescas na carne, encontram nestes antros os mais sórdidos recursos para se entregarem selvagemente.

   Quanto mais isso ocorre, mais se fortalece a organização trevosa, pelos intensos laços vibratórios que recrudescem na simbiose entre os habitantes encarnados da crosta e a coletividade que vive do vampirismo nas baixas zonas umbralinas, satisfazendo-se mutuamente"

Herculano Pires brilhantemente nos lembra: “Se não encararmos o parasitismo e o vampirismo em termos rigorosamente doutrinários, no devido respeito ao método kardeciano, estaremos sujeitos a ser enganados por espíritos mistificadores que passarão a nos vampirizar. Porque o vampirismo é um fenômeno típico das relações interpessoais. Na vida material como na vida espiritual o vampirismo é um processo comum e universal do relacionamento afetivo e mental das criaturas.
     O tratamento nos casos de vampirismo é tanto espiritual (passes e fluido-terapia) quanto físico (psicológico), porque esses obsessores tem acesso ao obsediado através das afinidades nos vícios e esses devem ser tratados  pelo meio físico e mental.

Herculano Pires explica:

     “Nesses tratamentos não se deve desprezar o concurso médico, pois os efeitos negativos do parasitismo espiritual, depauperando o organismo da vítima, propiciam também a infiltração dos parasitas do meio físico, que devem ser combatidos com os medicamentos específicos. Embora a ação espiritual das entidades protetoras possa também ajudar o reequilíbrio orgânico, a presença de um médico, se possível espírita, se faz necessária”e completa: 

“[...] nos centros e grupos espíritas bem orientados, as perturbações espirituais de ordem sexual são tratadas de maneira especial, em pequenas reuniões privativas, com médiuns que disponham de condições para enfrentar o problema. Como no caso das obsessões alcoólicas, toxicômanas e outras do mesmo gênero, é necessário o máximo cuidado na seleção das pessoas que vão tratar do assunto e o maior sigilo e respeito, a fim de evitar-se o prejuízo dos comentários negativos, que influem fatalmente sobre o caso, provocando agravamentos inesperados da situação das vítimas”.

     O vampirismo só tem seu termino quando o obsediado se dispõe a reintegrar-se a sociedade abdicando de seus vícios e renovando/tomando posse de sua personalidade, não aceitando sugestões e infiltrações de vontade estranha em sua vontade pessoal e soberana.
Marcos Paterra
Artigo publicado pela revista RIE de Outubro de 2012

30 setembro 2012

PENSAMENTO POSITIVO


A ciência explica: o poder do pensamento positivo

Será que o pensamento positivo tem mesmo tanto poder? De acordo com cientistas, ser otimista demais pode até mesmo prejudicar a vida de alguém.
Não há pesquisa que conteste o fato de que livros e filmes de autoajuda são campeões de venda. Milhares de pessoas se entregaram aos encantos da Lei da Atração e chegaram até a adaptar conceitos de física quântica para facilitar a conquista do carro ou emprego dos sonhos. A fórmula é simples: pensar positivamente torna a vida melhor.
Mas independentemente de esses livros ajudarem ou não alguém, assuntos semelhantes também são tratados pela ciência. Pesquisadores do mundo todo tentam encontrar, por exemplo, relações entre a vida e a saúde do ser humano e aquilo que chamamos de “pensamento positivo”. Será que enxergar a vida em cor-de-rosa traz mesmo benefícios a alguém?

Otimismo afasta doenças cardíacas

Não é novidade que depressão, ansiedade, raiva e sentimentos similares estão relacionados a doenças cardíacas. Uma alta dose de stress, por exemplo, pode fazer o coração bater mais rapidamente e aumentar a pressão arterial, acelerando, assim, a possibilidade de um infarto. Mas não é só isso. De acordo com o jornal Chicago Tribune, um estudo conduzido pelo Centro Médico da Universidade de Duke, nos EUA, constatou que o contrário também acontece, ou seja, emoções positivas podem tornar alguém mais saudável.
Para a pesquisa, foi monitorado um grupo de 2.618 pessoas ― homens e mulheres ― que passariam por uma angiografia, exame capaz de revelar como o sangue flui pelas artérias que nutrem o coração. Na ocasião, os voluntários responderam a uma pesquisa sobre o que esperavam do futuro e como estaria sua saúde. Quinze anos depois, o estudo concluiu que os voluntários com as melhores expectativas possuíam 24% a menos de chance de morrer por complicações cardíacas.
Posteriormente, outro estudo comprovou algo semelhante, mas desta vez com um grupo de homens que vivia em Boston. Os pesquisadores analisaram, durante 12 anos, a capacidade que os voluntários tinham de controlar emoções positivas e negativas. De acordo com o resultado, entre os que tinham mais autocontrole, apenas 6% sofreram um ataque cardíaco ou morreram por doenças cardiovasculares, contra 14% de vítimas entre os homens incapazes de controlar suas emoções.
Ref: Tecmundo

08 setembro 2012

FANATISMO E TOLERÂNCIA

É natural que nas nossas escolhas, nas nossas andanças, encontremos essa ou aquela filosofia de vida que mais nos pareça adequada. 
É compreensível que a escolha religiosa de cada um de nós tenha um caráter próprio e pessoal, que mais concorde com nossa visão de mundo e de Deus. 
Assim também escolhemos o partido político, o time de futebol, o esporte preferido para praticar, o hobby para os momentos de lazer, que nos pareça o melhor, e que tenha mais significado para nós. 
Como temos histórias de vida diferentes, percepções de mundo, valores, capacidades intelectuais e emocionais muito pessoais e individualizadas, cada um de nós faz suas escolhas externas em coerência com aquilo que já conquistou intimamente. 
Dessa forma, mesmo que não concordemos com a opção de vida de outrem, mesmo que tal ou qual situação jamais possa ser nossa escolha, para alguém isso pode ser o melhor. 
Portanto, compreender que não serão todos que aceitarão a nossa religião como a melhor, que verão nossa profissão como a mais acertada escolha ou que conseguirão entender nossas opções, tudo isso faz parte da vida. 
Todas as vezes que tentarmos forçar alguém a pensar como nós, entraremos em campo perigoso. 
Quando somos intolerantes com as opções distintas das nossas, quando não vemos com naturalidade outros caminhos trilhados por tantos, estamos demonstrando nossa inflexibilidade com a diversidade do pensar e do agir alheios. 
O próximo passo, seguido à intolerância, será certamente o do fanatismo. 
Quando não conseguimos aceitar as opções alheias, não conseguimos ver outros caminhos para trilhar, tendemos a impor nossas escolhas como a única verdade e a única opção lícita e saudável. 
Seremos aqueles que tentaremos impor nossa religião, nossa filosofia de vida, nosso esporte ou nosso hobby aos que nos cercam, para que eles se convençam da nossa certeza, esquecendo-nos de que ela é nossa e de mais ninguém. 
Disso concluímos que não nos cabe impor a ninguém nossa crença, seja religiosa, seja de vida, ou de qualquer matiz. 

Se convidados a opinar sobre o que seja, que possamos expor nosso ponto de vista com naturalidade e tranquilidade, mas sem pretensão ou arrogância, como se o nosso caminho fosse o único que conduz para a felicidade, para o bem-estar. 
Quando temos necessidade de impor o que pensamos, mostramos não só a fragilidade e incertezas que carregamos, como a necessidade constante de autoafirmar nossas crenças. 
Numa sociedade tão diversificada como a nossa, pratiquemos a tolerância e a compreensão para com o próximo. 
Mesmo as opções errôneas que o outro, porventura, tenha feito, serão lições preciosas para seu aprendizado, que talvez não ocorressem se não fosse de tal maneira. 
Permitamos a cada um a liberdade do pensar e do agir, fazendo, de nossa parte, as opções que nos levem à felicidade, à paz e à consciência tranquila.


Texto estraido de MOMENTO ESPIRITA

25 agosto 2012

RESPOSTAS DE DEUS


Eis algumas das respostas de Deus, nos fundamentos da vida,
através da Misericórdia Perfeita:

o bem ao mal;
o amor ao ódio;
luz às trevas;
equilíbrio à perturbação;
socorro à necessidade;
trabalho à inércia;
alegria à tristeza;
esquecimento às ofensas;
coragem ao desânimo;
fé à descrença;
paz à discórdia;
renovação ao desgaste;
esperança ao desalento;

recomeço ao fracasso;
consolo ao sofrimento;
justiça à crueldade;
reparação aos erros;
conhecimento à ignorância;
bênção à maldição;
amparo ao desvalimento;
verdade à ilusão;
silêncio aos agravos;
companhia à solidão;
remédio à enfermidade;
e sempre mais vida nos processos da morte.

Efetivamente, podemos afirmar que Deus está sempre ao nosso lado,
mas pelas respostas de Deus, no campo da vida, ser-nos-á possível medir sempre
as dimensões de nossa permanência pessoal ao lado de Deus.
ANDANDRE LUIZRE LUIZ
Respostas da Vida, 40, F. C. X., IDEAL


18 agosto 2012

VOCÊ ACHA QUE O SEXO É IMPORTANTE



Você sabe que os espíritos desencarnados estão por toda parte. A maneira como nós os atraímos é através do pensamento. Nosso pensamento sintoniza com pensamentos semelhantes. Por isso é muito mais importante o cuidado com os pensamentos do que com o ato sexual em si. É preciso ser vigilante com os pensamentos. O que os corpos fazem durante o ato sexual não tem nada de degradante se o pensamento não estiver poluído.
O sexo é uma atração física que pode envolver amor. Supõe-se que se pratique sexo quando há desejo suficiente de parte a parte. Desejo de um pelo outro, atração magnética. Se não há desejo, ou se este não é suficiente, entra em jogo a fantasia sexual. A fantasia sexual é produzida pela imaginação (ação de criar imagens). Imaginação é pensamento. O pensamento é criador. Qualquer fantasia que envolva outra pessoa, mesmo que fictícia, é um convite para que um espírito qualquer junte-se ao casal. Qualquer fantasia que prescinda de terceiros, mas que envolva situações de posse, domínio, dor, humilhação, pode trazer à tona personalidades que animamos no passado, em outras reencarnações, o que não é recomendável.
Se você tem vida sexual ativa, provavelmente vai pensar sobre isso. O poder do sexo é tão grande que um assunto como esse fica mais tempo em sua cabeça. Não se descuide. Na antiguidade já se falava em súcubos e íncubos. Hoje há verdadeiras organizações umbralinas especializadas em vampirização sexual. A palavra “vampirização” pode dar uma conotação de superstição, mistério. Mas não há nada disso. Na verdade o que querem é sua energia. Para se manterem no astral, sem precisar reencarnar, espíritos trevosos precisam da energia dos encarnados, é só isso.
Não chegamos ao estágio evolutivo de abrir mão do sexo. Também não acho que o sexo tenha como finalidade única a reprodução para perpetuação da espécie. Mas é bom lembrar que devemos ser vigilantes também nessas horas. Ou você acha que eu estou exagerando?
O sexo com amor de coração e em verdade é sublime, o sexo SEM AMOR, só serve para alimentar os irmãos vampirissadores de energias. Pense.
Conversando com os espiritos

11 agosto 2012

SOLIDARIEDADE

Estava fazendo minha caminhada habitual pela avenida Sumaré, quando um filhote de cão, talvez de uns 40 dias de vida, se tanto, abandonado ali na Praça Irmãos Karman, veio para a beira da calçada e logo, o seu focinho curioso fez com que ele descesse até o asfalto. Olhava a cena, enquanto o meu coração acelerava, prestes a ver, e ao mesmo tempo não querendo ver, um acontecimento impiedoso e quase certo. Os carros passavam à velocidade normal permitida ali, e o cãozinho iria virar carne moída dentro de pouco tempo. Arriscando-me por entre alguns carros que até diminuíram a marcha e outros tantos passando direto, com cuidado fui me aproximando do animal, receoso pelo trânsito que não parava. O cãozinho já estava quase no meio da avenida, totalmente indefeso e correndo um risco total, mesmo porque ele poderia ser morto até por não ser visto pelos motoristas.
Nesse momento, um Sr. Marronzinho que acompanhava toda a cena veio do outro lado e com mais autoridade, foi parando o trânsito até que peguei o filhote e, juntos fomos para a praça em lugar seguro. Perguntávamos um para o outro quem teria abandonado aquele cãozinho ali e como poderíamos cuidar do destino dele.
Nesse mesmo momento, veio do outro lado da rua uma senhora fina e elegante, trajando um conjunto de cores muito bem combinadas que, tomando o cãozinho no colo, disse poder levá-lo para a sua veterinária de confiança que o doaria a alguém, isto é, se não quiséssemos levá-lo. Perguntou a mim e ao Sr. Marronzinho se estávamos interessados em adotar o bichinho. Ele explicou que estava em serviço, senão poderia até levá-lo. Eu perdera há pouco tempo o meu cão pastor com 11 anos de idade, fiel amigo de tantas caminhadas e que me fez adquirir o saudável hábito de caminhar pelas ruas e avenidas do meu bairro. Ainda com o coração doendo, não queria adotar nenhum cão, pelo menos, não por enquanto.
Uma outra jovem senhora, simples e sorridente, carinhosa, logo pegou o cãozinho e segurando-o contra o peito, dizia que desejava muito levá-lo mas o problema é que não tinha espaço em sua casa. A senhora elegante, gentil e educada insistiu para que ela levasse o cãozinho. Praticamente havia tomado a decisão pela jovem que titubeava em adotar o animal. Logo se preocupou em como poderia arranjar uma maneira de transportá-lo até sua casa. Prontamente, um motorista do ponto de taxi próximo, disse que deveria ter um pedaço de pano no porta-malas do seu carro e afirmou que a banca de jornal do outro lado da rua, com certeza, poderia arrumar uma sacola plástica que permitiria carregar o filhote.
Assim fora resolvida a situação encaminhando a história para um final feliz. Um cuidado daqui, uma atenção dali, várias pessoas juntamente buscando solucionar aquele problema, para que o animalzinho fosse rapidamente adotado e, a partir daquele dia, tivesse um lar.
Logo depois voltei para a minha caminhada, tocado por aquele acontecimento e como, do nada, várias pessoas surgiram, prontas e bem intencionadas para por em uso a sua bondade, a sua compaixão e num gesto muito espontâneo e simples de solidariedade, providenciar uma casa e um destino para o filhote.
Hoje, quando me lembro da cena, não consigo deixar de pensar como ser solidário é um gesto simples. Não tem regras, não precisa de normas nem de campanhas, não precisamos de nos fazer muitas perguntas a respeito. Basta praticar o ato. Sim, como uma coisa muito natural. Tão natural como o samaritano que socorreu o homem caído à beira da estrada e ainda o levou a uma estalagem, onde pudesse receber tratamento e remédios, deixando até dinheiro para pagar as despesas daquele homem, de quem o samaritano nem sabia o nome ou a procedência, nem que pessoa seria, nem dos seus princípios morais, nem de suas convicções religiosas. Foi um ato tão completo e espontâneo como se o mundo, de fato, não tivesse divisão de países com suas fronteiras, em que as nações falassem uma mesma língua e sem religiões, os seres humanos não estariam enclausurados em suas convicções morais, defendendo este ou aquele princípio, e até mesmo defendendo deuses próprios, supostamente melhores do que outros, como os combates na antigüidade, onde as guerras que os seres humanos travavam eram também guerras entre deuses.
Como já disse, de vez em quando sou tomado pelas lembranças do fato, sinto-me então solidário e um pouco melhor do que normalmente sou. Mas sinto também que, quando um fato como este não está tão forte e presente na minha mente, não me vejo tão naturalmente bom, nem tão espontaneamente disposto a praticar o bem por mais simples que seja. Me lembrei do ensinamento de Aristóteles escrevendo em Ética a Nicômaco: “as virtudes são pois, de duas espécies, a intelectual e a moral, a primeira, por via de regra, gera-se e cresce graças ao ensino – por isso, requer experiência e tempo; enquanto a virtude moral é adquirida em resultado do hábito. Não é pois por natureza, nem contrariando a natureza que as virtudes se geram em nós. Diga-se, antes, que somos adaptados por natureza a recebê-las e nos tornamos perfeitos pelo hábito.”
Sempre me pego pensando, o quanto ainda devo praticar para adquirir o hábito...
Enéas Martim Canhadas

04 agosto 2012

PARA REFLETIR

  • "A verdade não está "lá fora", a verdade está dentro de você."
  • "A sabedoria já existe em estado latente dentro de nossa consciência."
  • "A verdade está dentro de nós.
    Não surge das coisas externas, mesmo que assim acreditemos.
    Há um centro interno onde a verdade habita em sua plenitude." - Sidarta Gautama (Buda)
  • "Observa-te a ti mesmo." - Sócrates
  • "A verdadeira sabedoria consiste em compreender-nos a nós mesmos. " - Bodhidharma
  • "Conhecimento vem de teu instrutor, sabedoria vem de teu interior." - Bruce Lee
  • "Qual é a tua face original - a que tu possuías antes de nascer?" - enigma Zen (koan)
  • "Não importa o que as outras pessoas falem de você, o importante é que você continue sendo a pessoa que
    sempre foi, se mudar mude para melhor."
  • "Não seja impaciente. A felicidade nem sempre está longe de nós." - Jossei Toda
  • " ... Seja, pois, o motivo de tuas ações e dos teus pensamentos sempre o cumprimento do dever, e faze as tuas obras sem procurares recompensa, sem te preocupares com o teu sucesso ou insucesso, com teu ganho ou o teu prejuízo pessoal. Não caias, porém, em ociosidade e inação, como acontece facilmente aos que perderam a ilusão de esperar uma recompensa das suas ações. ..." - Baghavad-Gita (clássico hindu)
  • "Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores que o silêncio"
  • "Saiba usar o silêncio quando as palavras se tornam supérfluas." - Daniela Prazeres
  • "Quando você abordar um problema difícil, faça dele um esquema interessante. Então poderá concentrar-se nesse interessante esquema e superar a tarefa angustiante que esse problema implica." - Erickson
  • "Nós todos fazemos parte da grande família da humanidade e somos moradores em comum de uma imensa casa chamada terra. Não há outra forma senão nos entendermos. Não há por que não chegarmos a um entendimento através de um sincero diálogo. Ao menos devemos nos esforçar e nos empenhar ao máximo para isso. Quem não se esforça nesse sentido demonstra uma grande arrogância em relação as pessoas. Além disso, na maioria das vezes, existe por trás disso um espírito covarde que tenta proteger a si mesmo." - Daisaku Ikeda
  • "A justiça é a vingança do homem em sociedade, como a vingança é a justiça do homem em estado selvagem." - Epicuro
  • "A justiça é uma troca." - Nietzche
  • "Apenas os idiotas não se contradizem." - Paulo Francis
  • "A verdade alivia mais do que machuca. E estará sempre acima de qualquer falsidade como o óleo sobre a água." - Miguel de Cervantes
  • "Todos nós nascemos originais e morremos cópias." - Carl J. Jung
  • "Nós nunca crescemos realmente, apenas aprendemos a nos comportar diante das visitas"
  • "Dificilmente existirá alguma coisa neste mundo que alguém não possa fazer um pouco pior e vender um pouco mais barato. E as pessoas que consideram somente o preço são as merecidas vítimas. - Ruskin (1809/1900)(escritor russo)
  • "Toda forma de autoridade é um absurdo!" - máxima anarquista
  • "Se a perspectiva é boa, não existe problema, se a perspectiva é ruim, não existe solução."- B. S. Benson
  • "A estrada para o inferno está cheia de boas intenções."
  • "O sábio sempre busca auxiliar os outros, não porque se julgue superior, mas porque sabe que ele mesmo também tem problemas."
  • "O perdão é a chave para a felicidade."
  • "Se o problema possui solução, não devemos nos preocupar com ele, se o problema não possui solução, de nada adianta nos preocuparmos." - ditado tibetano
  • "Aquele que tudo adia, não deixará nada concluído, nem perfeito." - Demócrito.
  • "O muito torna-se pouco com desejar um pouco mais." - Francisco de Quevedo
  • "Todos lutamos por, e construímos coisas que sabemos que irão se perder."
  • "O coração tem razões que a própria razão desconhece" frase atribuída a - Sócrates e William Shakespeare
  • "Feliz é quem sabe abrir seu coração para as coisas simples da vida." - Daniela Prazeres
  • "Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te." - Shakespeare
  • "Ama, e faze o que quiseres" - Santo Agostinho
  • "Quando o amor é grande, o medo não é menor." -
  • "Amor : uma grave doença mental." - Platão
  • "Senhor, dai-me castidade e continência... ...mas não agora!" - Santo Agostinho - Confissões
  • "Aqueles que buscam a Iluminação devem livrar-se primeiro do fogo de todos os desejos. O desejo é como fogo devastador, e aquele que está trilhando o caminho da Iluminação deve evitar o fogo do desejo, assim como o homem que carrega um fardo de feno evita as chamas. É loucura um homem arrancar seus olhos, pelo temor de ser tentado pelas formas bonitas. A mente é o senhor e se ela estiver sob controle, os menores desejos desaparecerão." - Sakyamuni (Buda)

30 julho 2012

MEDO


Por que temos medo? Como ele se instala e influencia nossas vidas? Como combatê-lo?
O medo é um sentimento de grande inquietação quando estamos diante de um perigo real, um perigo imaginário ou uma ameaça. É portanto um sintoma proveniente da insegurança em face de certas situações da vida.
É natural que alguém que não saiba nadar tenha medo de se afogar; é o medo natural decorrente do instinto de sobrevivência. Outros medos são o medo de perder o emprego, de perder um ente querido, de fracassar, e a insegurança do terrorismo internacional, das catástrofes da natureza (tsunamis, tornados, avalanches de neve, etc.), das doenças e epidemias que varam o mundo (gripe asiática, ébole), dos acidentes de avião, de carro, etc.
Fatores sociológicos e econômicos
Nossa sociedade promete muito ao indivíduo, mas na realidade não lhe oferece nada mais que ilusões. A sociedade tecnológica compele o indivíduo a querer ter cada vez mais, a adquirir bens materiais, esquecendo-se dos bens verdadeiros - os bens morais e éticos.
A sociedade competitiva e eticamente egoísta onde vivemos e as conseqüências desastrosas desta maneira de viver geram insegurança emocional que induz no indivíduo o medo. Este medo manifesta-se de diversas formas devido a pressões psicológicas, fatores sociológicos e impositivos econômicos da sociedade atual.
Por exemplo, um comercial de televisão promete o sucesso imediato e o amor àqueles que adquirem o carro do ano, ou que fumam o cigarro da marca X, ou bebem a cerveja da marca Y, no bar famoso e entre gente bonita, que sorriem e alegram o ambiente e o visual. O espectador, homens, mulheres e crianças do mundo, e não do sonho televisivo, está em sua casa, nem tão bela, nem tão confortável, numa situação diferente do ideal televisivo. O espectador, então, compara e deseja. E sai em busca do sonho...
O mundo oferece e pede que se entre na competição para adquirir o carro do ano e o sucesso, a mulher ou o homem jovem e atraente, a casa agradável, a família perfeita!
O indivíduo reage a esta expectativa de obter, de adquirir, de forma contraditória. Por um lado, quer competir, por outro lado tem medo de fracassar. Assim, "vivem as festas furiosas, as extravagâncias de conduta, os desperdícios de moeda e o exibicionismo", esperando vencer o medo íntimo e seus desafios internos e externos. Outros descambam para a delinqüência e para as drogas. Procuram rapidamente obter o que a sociedade oferece, gerando uma onda de violência urbana e de vícios.
Deste modo, uns vivem a loucura da delinqüência, dos vícios, das drogas, do materialismo exagerado e suas variadas manifestações, enquanto outros vivem isolados, buscando proteger-se e proteger sua família, emparedando-se no lar ou em clubes fechados, onde se sentem protegidos e seguros.
Exagero? Certamente não. Basta observar.
Nesta sociedade alucinada pelo ter e não pelo ser, o medo instala-se nos "temperamentos frágeis, nas constituições emocionais de pouca resistência, de começo no indivíduo, depois na sociedade"1. Por isso, segundo a mentora espiritual Joanna de Ângelis, "esta é uma sociedade amedrontada". "O excesso de tecnologia gerou ausência de solidariedade humana, que provoca uma avalanche de receios."
É no Espírito que estão as causas do medo.
Embutidos nos fatores sociológicos e econômicos, vamos descobrir os fatores psicológicos oriundos do ser espiritual, pois é no cerne do ser – o Espírito – que se encontram as causas do medo.
O medo procede de experiências passadas, de reencarnações malsucedidas ou fracassadas. Assim, o medo pode advir da culpa não liberada, em face de o crime haver permanecido oculto ou não justiçado, mas permanecendo na consciência do ser para posterior reparação. O medo pode ser ainda decorrente de grande impacto negativo no âmago do ser, como planos maquiavélicos, traições infames com disfarçado sorriso, que geram a atual consciência de culpa e os problemas de relacionamento.
O medo de enfrentar os seus problemas e resolvê-los impele as pessoas a conectarem-se com outras mentes desencarnadas que lhes inspiram e sugerem a fuga através das drogas, da bebida, do cigarro, do comportamento exagerado.
O medo de não fazer parte da sociedade dos "ganhadores" impele a chamar a atenção, através do comportamento e roupas exóticas e espalhafatosas.
O medo e a frustração de não ter levam ao crime.
O medo de não ser amado leva a buscar amor. Como não conhece o amor verdadeiro, busca-o na troca constante de parceiros, e até na prostituição.
O medo gera desorganização emocional e psíquica, gerando doenças por somatização destes fatores.
E então, como combater o medo? Como evitá-lo?
Novamente, vem-nos esclarecer a mentora espiritual Joanna de Ângelis quando diz que o antídoto para o medo são as informações trazidas pelo Espiritismo: a certeza da reencarnação, a certeza de que estamos realizando experiências, praticando para aprender melhor e de que a vida terrena não é mais do que um longo dia perante a eternidade real da vida do Espírito.
O combate ao medo faz-se através da fé aliada "a terapia oferecida pelo trabalho fraternal, o culto doméstico do Evangelho, o pensamento de otimismo e o recolhimento na oração, juntamente com o uso da água magnetizada e do passe."
Com a certeza da imortalidade, construímos a nossa fé sólida e firme. A fé na vida eterna, a certeza de que somos filhos de Deus, pois Ele nos ofereceu a dádiva da vida, traz-nos a confiança de que "O Senhor é meu pastor, nada me faltará", pois o bom pai nada deixa faltar aos seus filhos!
Através do trabalho solidário e fraternal, aprendemos a entender as dores e angústias dos nossos companheiros, a ter compaixão, e finalmente a amar verdadeiramente.
O culto do Evangelho no lar educa nosso Espírito nas verdades divinas e ensina-nos a agir e tomar atitudes moralmente éticas e cristãs. É o Evangelho de Jesus que nos traz lições de otimismo vivo, o fator psicológico capaz de renovar nossos padrões de comportamento, impedindo que o medo, a depressão e angústia se instalem.
É a entronização do otimismo, oriundo da confiança de que, se hoje uma porta se fecha, amanhã outra se abrirá. Assim, se hoje perdemos o emprego, ou o amigo não nos reconhece mais, amanhã outras oportunidades surgirão, outros amigos estarão presentes. E o dínamo gerador deste otimismo é a fé. A fé clara, raciocinada, porque baseada na certeza da vida espiritual e no amor que tudo dignifica.
A freqüência ao Centro Espirita esclarece nossa mente e a mente daqueles Espíritos que nos acompanham. Educamo-nos e educamos outros, que por afinidade conectam-se a nós.
A água fluidificada e o passe são os bálsamos espirituais que auxiliam a cura e fortalecem o nosso Espírito, quando embrenhado na luta para se conhecer, para se autodescobrir.
Assim quando o medo tentar tomar conta de ti, pensa que estás encarnado na Terra para triunfar. O triunfo, no entanto, não está nos aplausos ou nas luzes da ribalta, nem nos sucessos mundanos, que cegam o coração e a mente. O triunfo é sobre ti mesmo, e para consegui-lo é preciso lutar. Portanto, ora e pede orientação do Amigo Maior, que é Jesus; deixa os receios e expulsa o medo, para que possas agir com dignidade. E, se a situação for tão aflitiva que não vês saída, confia e segue em frente com alegria, pois a vida eterna está à tua frente, e jamais estará só aquele que contribui para a construção do reino de amor e paz.
                                                                                                Joana de Angelis