30 janeiro 2012

PAI NOSSO EM ARAMAICO

Há uma tradução livre, do aramaico para o português, do Pai Nosso gravado na pedra, e da qual provavelmente se derivou a oração que conhecemos da Bíblia. Reproduzimos abaixo a pedra e sua tradução:
ABVUM D'BASHMAÍA
" Pai-Mãe, respiração da Vida,
Fonte do som, Ação sem palavras, Criador do Cosmos !
Faça sua Luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nós
para que possamos torná-la útil.
NETCÁDASH SHIMÓCH
Ajude-nos a seguir nosso caminho
Respirando apenas o sentimento que emana do Senhor.
TETÊ MALCUTÁCH UNA
Nosso EU, no mesmo passo, possa estar com o Seu,
para que caminhemos como Reis e Rainhas
com todas as outras criaturas.
NEHUÊ TCEVIANÁCH AICANA D'BASHIMÁIA AF B'ARHA
Que o Seu e o nosso desejo, sejam um só,
em toda a Luz, assim como em todas as formas,
em toda existência individual, assim como em todas as comunidades.
HÔVLAN LÁCMA D'SUNCANÁN IAOMÁNA
Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós,
pois, assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo.
UASHBOCAN HÁUBEIN UAHTEHÍN AICÁNA DÁF QUINAN SHBUOCÁN L'HAIABÉIN
Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do mundo nos iluda, 
E nos liberte de tudo aquilo que impede nosso crescimento.
UÊLA TAHLAN L'NESIÚNA. ÊLA PATSSAN MIN BÍXA
Não nos deixe ser tomados pelo esquecimento
de que o Senhor é o Poder e a Glória do mundo,
a Canção que se renova de tempos em tempos
e que a tudo embeleza.
METÚL DILÁHIE MALCUTÁ UAHÁILA UATESHBÚCTA LÁHLÁM.
Possa o Seu amor ser o solo onde crescem nossas ações. 
ALMÍN
Amém

22 janeiro 2012

PALAVRAS PARA MEDITAR


Foi perguntado ao Dalai Lama sobre o que mais o surprendia no mundo, e ele respondeu:
“O que mais surpreende é o homem, pois perde a saúde para juntar dinheiro, depois perde o dinheiro para recuperar a saúde. Vive pensando ansiosamente no futuro, de tal forma que acaba por não viver nem o presente, nem o futuro. Vive como se nunca fosse morrer e morre como se nunca tivesse vivido”.

14 janeiro 2012

SER DOENTE OU ESTAR DOENTE? EIS A QUESTÃO.

A busca pelo equilíbrio, pela saúde, domina o pensamento da humanidade desde a sua criação. A medicina avança a passos largos para cada vez saber muito de pouco, se especializando nos detalhes, mas uma boa parte dos profissionais da saúde já não aceita esse conceito reducionista e tenta lançar um olhar holístico sobre o dilema saúde-doença. Porém esbarramos aí em um atavismo, um padrão inadequado de comportamento que nos provoca o desequilíbrio, uma vez que fugimos da causa verdadeira das mazelas que nos afligem.
A definição de doença varia conforme a crença, a cultura, o entendimento e a época. Podemos definí-la como uma perda do equilíbrio das nossas estruturas físicas. Essa desarmonia pode ser fruto de uma inflamação, de uma infecção, de lesões degenerativas, etc. Baseado nisso o tratamento será feito com medicações alopáticas específicas, atuando nos sintomas.
Ao contrário, uma visão mais ampla pode nos sugerir que a doença física tenha causas variadas. Em algumas doenças temos o que Ramatís chama de "verter para a carne". Ao longo das nossas vidas sucessivas vamos acumulando energia negativa que acompanham nossos atos e pensamentos. Em alguns casos a doença é fruto da "drenagem" dessa energia dos corpos sutis para o físico.
Podemos ter na doença uma missão. Alguns espíritos já são suficientemente evoluídos para exemplificarem a outros um sofrimento produtivo, que se baseia no maduro vivenciar da dor, com a resignação ativa, ou seja, fazendo de tudo para melhorar, mas sem revolta, sem vitimização e sem deixar que isso atrapalhe o crescimento espiritual.
A expiação também é uma opção de causa de doença. Compulsoriamente somos chamados a resgatar atos pretéritos dessa forma, não como castigo, mas para nos mostrar onde erramos, e como devemos priorizar necessidades.
Independente da causa, da origem, do motivo, a forma correta de enxergar a doença é como uma oportunidade.
O sofrimento de uma forma geral não tem sentido nas nossas vidas se não nos leva a reflexões profundas. Não adianta passar pela vida nos enganando. Todos vamos desencarnar, vamos ter sofrimentos, adoecer, etc, isso faz parte da vida. A forma como enxergamos isso é que faz a diferença. Podemos ter um sofrimento que nos acompanha por toda a existência e desencarnarmos sem que ele tenha nos ensinado nada. A questão importante é porque as pessoas se recusam a encarar isso de frente?
A causa principal é o medo. Temos medo de sair da zona de conforto que criamos para nossas vidas, e nos acomodamos em situações absurdas de convivência que nos impedem de crescer, mas não aumentam o sofrimento temporário que provavelmente nos libertaria para vôos mais altos e sadios. Outra causa é o orgulho. Como adimitirmos que estamos errados? É mais fácil culpar outros e seguir em frente como se fossemos vítimas de tudo. E acima de tudo não mudamos porque dói. É doloroso crescer.
O problema de tudo isso é que mantemos um padrão de comportamento que mostra aos outros o que temos de pior. E na maioria das vezes os mais atingidos são justamente aqueles que mais gostamos.
Se mudássemos nossa forma de enxergar a doença e as dificuldades, com certeza a cura estaria mais perto. Não somos doentes. Estamos doentes! Somos filhos da perfeição, da luz. Somos luz! Mas porque nos prendemos a conceitos arcaicos de culpa e pecado nos vemos como devedores eternos e não entendemos que não é pelo sofrimento que cresceremos, mas pelo amor, pela transformação interior. Todo esse processo começa pela auto-análise e pelo auto-perdão. Precisamos nos sentir merecedores.
O maior exemplo disso é a parábola do filho pródigo. O pai ao ver o filho retornando a casa, não o enxotou, não o reprimiu, mas saiu correndo e se lançou em seu pescoço, oferecendo a ele o que de melhor tinha. Assim é nosso Pai conosco. O seu amor nos constrange. É certo que alguns de nós preferem ser surrados, sofrer, chorar, ser tratados como empregado, mas a vida nos reitera a todo momento que do Pai só receberemos amor e oportunidades.
Não somos doentes. Vamos aproveitar nosso estado de saúde eterna, e concentrar nossas energias no necessário para nosso crescimento.

09 janeiro 2012

RAZÕES PARA AMAR OS INIMIGOS

Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos...
Jesus. (Mateus, 544.)
Os inimigos, queiramos ou não, são filhos de Deus como nós e, consequentemente, nossos irmãos, par quem Deus providenciará recursos e caminhos dentro da mesma bondade com que age a nosso favor.

O amor pelos inimigos dar-nos-á excelentes recursos contra o desajuste circulatório, a neurose, a loucura ou a úlcera gástrica, sempre que estejamos em tarefa no corpo físico.

Orando em benefício dos que nos ferem evitamos maiores perturbações em torno de nós mesmos.

Amando os inimigos e entregando-nos sinceramente ao juízo de Deus, com as melhores vibrações de fraternidade, eliminamos noventa por cento dos motivos de aflição e aborrecimento.

A serenidade e o apreço para com os inimigos são os melhores antídotos para que as preocupações com eles não nos destruam.

Mensagem Extraída do Livro "Benção de Paz"

Francisco Cândido Xavier pelo Espírito Emmanuel.

03 janeiro 2012

FÉ SEM CARIDADE

Fé sem caridade é lâmpada sem reservatórios de força.
Caridade sem fé representa a usina sem lâmpada.
Quem confia em Deus e não ajuda aos semelhantes, recolhe-se na contemplação improdutiva, a maneira de peça valiosa, mumificada em museu brilhante.
Quem pretende ajudar ao próximo, sem confiança em Deus, condena-se a secura, perdendo o contato com o suprimento da energia divina.
A fé constitue nosso patrimônio íntimo de bençãos.
A caridade é o canal que as espalha, enriquecendo-nos o caminho.
Uma nos confere visão; a outra nos intensifica o crescimento espiritual para a Eternidade.
Sem a primeira, caminharíamos nas sombras.
Sem a segunda, permaneceríamos relegados ao poço escuro do nosso egoísmo destruidor.
Desse modo, se somos efetivamente os aprendizes do Evangelho Redivivo, unamos o ideal superior e a ação edificante, em nossos sentimentos e atos de cada dia, e busquemos fundir numa só luz renovadora a fé e a caridade, em nossos corações, desde hoje.

Mensagem Extraída do Livro "Escrínio de Luz"