Certas palavras e expressões às vezes têm seu sentido deturpado ou reduzido.
Assim ocorre com a palavra disciplina, freqüentemente entendida como submissão a um agente externo. O termo remeteria à ação que sujeita a vontade de outrem. Por exemplo, o pai que disciplina seu filho ou o comandante que conduz suas tropas sob um regime disciplinar severo.
Embora a disciplina sob o aspecto exterior seja necessária, ela a tal não se circunscreve.
Na realidade, é sob o prisma interno que a disciplina revela seu mais rico potencial.
Trata-se de uma virtude que viabiliza a aquisição de todas as outras. Sem disciplina, não há avanço e transformação moral e intelectual. A criatura indisciplinada permanece como sempre foi.
Seus vícios e debilidades não encontram firme oposição e os mesmos erros são incessantemente repetidos. A disciplina atua no plano da vontade. Ela estabelece regras e define como deve ser o comportamento futuro. O homem disciplinado diz a si mesmo que deve fazer e se mantém firme no propósito. Mesmo contra seus interesses e tendências naturais, segue o programa de melhoramento que se impôs como meta. A disciplina consiste em uma força interior que permite a alteração de velhos hábitos.
Não se trata apenas de decidir ser melhor, mas de colocar em prática o que se decidiu. Certamente há vacilos, mas logo o homem disciplinado retoma seu projeto inicial. Ele não se permite desistir, quando percebe a viabilidade da meta que elegeu para si. Todos os Espíritos, atualmente vinculados à Terra, já passaram por incontáveis encarnações. No longo processo de aprendizado, cometeram muitos equívocos e desenvolveram maus hábitos.
Certas tendências do pretérito remoto ainda hoje se fazem presentes nos homens. Nos primórdios da evolução, o Espírito era despido de cogitações intelectuais e morais mais complexas. As preocupações do ser resumiam-se à preservação da vida e à perpetuação da espécie. O tempo não gasto com a satisfação dessas necessidades era dedicado ao ócio. Assim, o gosto excessivo pelo descanso lembra as fases primitivas da existência imortal. O mesmo ocorre com a preocupação desmedida com alimentação e sexo.
Nada há de errado com a satisfação das necessidades elementares da vida, em um contexto de dignidade. O vício reside no excesso e na fixação do pensamento em atividades que são meramente instrumentais. A destinação do Espírito humano é excelsa. Compete-lhe vencer a si mesmo, libertar-se de hábitos primários e preparar-se para experiências transcendentais do intelecto e do sentimento. Ocorre que isso somente é possível com muita disciplina. Sem uma vontade firme aplicada na correção do próprio comportamento, ninguém avança. Maus hábitos, como maledicência, gula, preguiça e leviandade sexual, não somem por si sós.
Eles devem ser corajosamente enfrentados e subjugados. O abandono de vícios é lento e doloroso.
No princípio, o esforço necessário é hercúleo. Mas gradualmente se percebe o peso que representam as más tendências. Surge uma sensação de liberdade e de leveza, com a adoção de um padrão digno de comportamento. Então, o que era difícil se torna fácil e prazeroso, pois a disciplina gera a espontaneidade.
Pense nisso.
Assim ocorre com a palavra disciplina, freqüentemente entendida como submissão a um agente externo. O termo remeteria à ação que sujeita a vontade de outrem. Por exemplo, o pai que disciplina seu filho ou o comandante que conduz suas tropas sob um regime disciplinar severo.
Embora a disciplina sob o aspecto exterior seja necessária, ela a tal não se circunscreve.
Na realidade, é sob o prisma interno que a disciplina revela seu mais rico potencial.
Trata-se de uma virtude que viabiliza a aquisição de todas as outras. Sem disciplina, não há avanço e transformação moral e intelectual. A criatura indisciplinada permanece como sempre foi.
Seus vícios e debilidades não encontram firme oposição e os mesmos erros são incessantemente repetidos. A disciplina atua no plano da vontade. Ela estabelece regras e define como deve ser o comportamento futuro. O homem disciplinado diz a si mesmo que deve fazer e se mantém firme no propósito. Mesmo contra seus interesses e tendências naturais, segue o programa de melhoramento que se impôs como meta. A disciplina consiste em uma força interior que permite a alteração de velhos hábitos.
Não se trata apenas de decidir ser melhor, mas de colocar em prática o que se decidiu. Certamente há vacilos, mas logo o homem disciplinado retoma seu projeto inicial. Ele não se permite desistir, quando percebe a viabilidade da meta que elegeu para si. Todos os Espíritos, atualmente vinculados à Terra, já passaram por incontáveis encarnações. No longo processo de aprendizado, cometeram muitos equívocos e desenvolveram maus hábitos.
Certas tendências do pretérito remoto ainda hoje se fazem presentes nos homens. Nos primórdios da evolução, o Espírito era despido de cogitações intelectuais e morais mais complexas. As preocupações do ser resumiam-se à preservação da vida e à perpetuação da espécie. O tempo não gasto com a satisfação dessas necessidades era dedicado ao ócio. Assim, o gosto excessivo pelo descanso lembra as fases primitivas da existência imortal. O mesmo ocorre com a preocupação desmedida com alimentação e sexo.
Nada há de errado com a satisfação das necessidades elementares da vida, em um contexto de dignidade. O vício reside no excesso e na fixação do pensamento em atividades que são meramente instrumentais. A destinação do Espírito humano é excelsa. Compete-lhe vencer a si mesmo, libertar-se de hábitos primários e preparar-se para experiências transcendentais do intelecto e do sentimento. Ocorre que isso somente é possível com muita disciplina. Sem uma vontade firme aplicada na correção do próprio comportamento, ninguém avança. Maus hábitos, como maledicência, gula, preguiça e leviandade sexual, não somem por si sós.
Eles devem ser corajosamente enfrentados e subjugados. O abandono de vícios é lento e doloroso.
No princípio, o esforço necessário é hercúleo. Mas gradualmente se percebe o peso que representam as más tendências. Surge uma sensação de liberdade e de leveza, com a adoção de um padrão digno de comportamento. Então, o que era difícil se torna fácil e prazeroso, pois a disciplina gera a espontaneidade.
Pense nisso.
Texo : Forum Espirita