23 março 2012

KIT DO AMOR

 Amigo, Geraldo!
Eu não sou doutor, nem o quarto ano do grupo tenho, mais vou lhe repassar o que apreendi sobre o amor e o que a escola não me ensinou.

1- Abra o caderno do teu coração, vasculhe os caminhos da inocência dos teus olhos, depois, pegue a "bassoura" e junte todas as máscaras do amor que viajam no teu coração, logo após pegue a pá e recolha as imagens da cara alheia, dos saltimbancos, principalmente aquelas que contêm promessas fugidias de amor eterno e de beijos múltiplos e jogue no lixo.

2- Agora pegue o “Veja” e limpe o teu coração direitinho, para ver aquilo que não se vê, quando estamos na avenida vazia da solidão pensando em marcar encontros.

3- Para que haja uma real limpeza em seu coração, pegue a enxada e capine o seu coração, agora que já sabe distinguir o joio do trigo, germine o amor a si mesmo, o autorespeito e a autoconsideração que cada um merece, mas não se esqueça que deve apreender identificar a tiririca no seu coração, vale dizer, conscientizar-se da sua existência e considerá-la parte da sua Vida.

Antônio Porfirio da Cunha

12 março 2012

O PODER DE CURA DAS MÃOS


Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o espiritismo, que pratica o chamado “passe”.

Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp. 


Segundo o cientista, durante seu mestrado foram investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”, completou. 


A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou. 


As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição.” 


Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress.

O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre deste ano. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes a partir de abril do ano que vem.

04 março 2012

ADORAÇÃO, SENTIMENTO INATO VERSUS ATEÍSMO


Ao estudar a questão 650 do livro dos espíritos em que os Espíritos afirmam que "a adoração é um sentimento inato como o da Divindade", ficou-nos uma dúvida: como explicar o Ateu? A pessoa que afirma que Deus não existe? Onde está este sentimento inato nele?
Vamos à resposta, que, claro, está sujeita a erros de interpretação de minha parte e, por isso, deixo aos companheiros a liberdade de corrigi-la ou melhorá-la.
O sentimento é inato, pois é do Espírito. Vejamos que parte da resposta da questão 650 diz que "A consciência de sua fraqueza, leva o homem a se curvar diante daquele que o pode proteger". Isso quer dizer que, mesmo sendo um sentimento inato, depende do nível de consciência do indivíduo. Os que, pela arrogância e vaidade materialistas, colocam o “Ser Humano” como o limite de todas as coisas, logicamente, por obinubilação de pensamento, têm a consciência diminuída e, portanto, não querem se curvar diante de tal ideia.
A título de comparação basta ver as atitudes das pessoas diante do bem. Todos nós sabemos (e os malfeitores também) que fazer o bem alegra as pessoas e é o melhor para uma boa convivência. Entretanto, alguns praticam o mal, agridem os outros, matam, roubam... O sentimento do bem é sabido por eles, mas refutam-no, em benefício próprio. Isso é questão de consciência. Se conhecimento levasse a nova postura de consciência, não teríamos tantas pessoas malévolas; sabem, mas não agem em conformidade com o que sabem.
Os Espíritos (bons ou maus) sabem da existência de Deus, mas refutam tal conhecimento pelo orgulho e vaidade. Tola vaidade! Em reuniões mediúnicas, quantas vezes já ouvimos relatos de Espíritos que, quando encarnados, se diziam ateus, e, agora, estão desiludidos com suas ideias ao verem-se "mortos vivos"? E quantos Espíritos, mesmo na erraticidade, ainda se mostram endurecidos em favor do materialismo e do ateísmo, mesmo sabendo que já passaram pela morte?. Preferem negar a morte a aceitar a vida espiritual. 
Segundo os Espíritos, a adoração é um ato de contrição, de contato íntimo com Deus, e não com o deus apregoado pelos religiosos. O ateísmo, salvo melhor juízo, se coloca contrário a esses deuses. 
Os ateus repudiam o deus feito pelos homens e, por isso, são contrários, de fato, às religiões. Vejamos o que disse Feuerbach, materialista hegeliano do século 18, no livro a Essência do Cristianismo: "está escrito que Deus fez o homem à sua imagem e semelhança; eu, porém, digo que o homem fez deus à sua imagem e semelhança, pois o deus dele, tem mais defeitos humanos do que qualidades divinas". Esse é o deus repudiado e negado. Um deus mal explicado, que possui sentimentos mesquinhos, humanos; muito distante da ideia de Deus, inteligência suprema e causa primária de todas as coisas.
Com outros nomes ou outras formas todos (inclusive os ateus) fazem uso da adoração: quando meditam, por exemplo, é um ato de adoração; quando se mostram reflexivos em relação à humanidade, estão em ato de adoração. Como bem disseram os Espíritos (LE 653), a adoração não é um ato exterior, das religiões, mas sim um ato interior, da consciência. 
Diria que, por força de expressão, em vez de serem ateus, estão mais para agnósticos. Veja o que disseram os benfeitores espirituais na questão 651 de O livro dos Espíritos: "todos acreditam que há, acima deles, um ser supremo". Esse Ser supremo pode receber vários nomes: Deus, deus, consciência cósmica, verdade, ideia universal, ordem universal, ciência natural, força interior, pensamento positivo, força estranha, dinâmica universal e por aí vai... Os ditos ateus, quando diante de uma situação difícil, apelam para alguma força superior (interna ou externa), com esses nomes ou outros, porque, no íntimo se sentem impotentes para certas situações.
Podem os ateus não quererem saber da existência de Deus, porém Deus sabe da existência e deles. 
Um fraternal abraço, com votos de paz.
SIMÃO PEDRO DE LIMA