29 março 2011

ORAR, REZAR,

“Sempre que se ora num Lar, prepara-se a melhoria do ambiente
doméstico. Cada prece do coração constitui emissão electromagnética
de relativo poder. Por isso mesmo, o culto familiar do Evangelho não é
tão só um curso de iluminação interior, mas também processo avançado
de defesa exterior, pela claridade espiritual que acende à volta. O
homem que ora traz consigo inalienável couraça. O Lar que cultiva a
prece transforma-se em fortaleza, compreenderam?”
(Os Mensageiros, Cap. 37)

24 março 2011

TORMENTOS MODERNOS

Os avanços da ciência aliados à tecnologia favore­ceram a vida com incomparáveis contribuições: higie­ne e saúde, comodidade e prazer, facilidade de loco­moção e de cultura, programas de solidariedade e apoio, mais amplos recursos de fraternidade e inter-relacio­namentos pessoais...
A globalização tornou-se inevitável, ganhando-se distâncias com velocidades expressivas e participando-se das ocorrências que têm lugar nos mais diferentes pontos do globo.
Baniram da Terra várias endemias, erradicaram doenças cruéis, alteraram a face do planeta, melhoran­do-lhe inumeráveis condições...
Não obstante, os nobres e úteis avanços não conse­guiram impedir a violência urbana , as guerras, cada vez mais destruidoras, a miséria econômica e social, os fenômenos sísmicos, o surgimento de novas e calami­tosas enfermidades, a corrupção de vários matizes, que campeia desenfreada, os crimes hediondos assim como a pena de morte, a eutanásia, o aborto, o suicídio, a trai­ção...
Aprofundaram a sonda na psique do ser humano e desvelaram muitos enigmas que antes desvairavam, oferecendo recursos terapêuticos para minimizar e mesmo sanar muitos transtornos. Todavia, não pude­ram evitar distúrbios neuróticos e de pânico, as depres­sões profundas e outras tantas patologias tormentosas da mente...
A admirável conquista da ecologia ressalta este período, preservando a vida vegetal, animal, o meio ambiente com valiosas contribuições em favor do pla­neta em pré-agonia.
Apesar disso, a vida humana perece pela fome, pelo abandono, por diversas doenças que ainda não foram vencidas, pelo desrespeito de que é vítima...
Ocorre que o homem interior ainda não se fez con­quistar. As valiosas realizações de fora aprisionaram-no, por outro lado, no limite das horas, no volume es­magador dos compromissos, na multiplicidade das re­alizações para a sobrevivência, estressando-o ou fazen­do-o indiferente ao seu próximo, tornando-o arrogante ou aturdido, falto de ideais superiores e abarrotado de coisas sem significado real.
As exigências sociais tiraram-lhe a naturalidade, e os anseios de triunfos externos desestruturam-no, tor­nando-se-lhe importantes os valores que se fazem co­nhecidos, embora escravizem, em detrimento daquilos outros que permanecem não vistos e que são liberta­dores.
O temor detém-no no lar, cercado de tecnologia, mas, isolado da convivência com outras pessoas, longe do calor humano que produz relacionamentos motiva­dores.
A exigüidade de tempo não lhe propicia mais a re­flexão, levando-o a agir e a reagir por impulsos. Escas­seiam-lhe os momentos para si mesmo, interiormente, em espaços mentais e emocionais de o ração, de medi­tação, de refazimento de forças exauridas nos embates contínuos.
Os medos assaltam-no, e a solidão na multidão asfixia-o.
 Joana de Ângelis

20 março 2011

O Homem Conciente


O HOMEM CONSCIENTE DE SEU DESTINO, NÃO PRECISA SUBORDINAR SUA RAZÃO A NENHUM DOGMA PARA EXERCER A SUA CRENÇA EM DEUS E SUAS LEIS.
Me desculpe o autor, pois não lembro, se você souber me informe. Obrigado. Fiquem com Deus 

15 março 2011

FAÇAMOS O BEM

“Façamos todos o bem, sem qualquer ansiedade.
Semeemo-lo sempre e em toda parte, mas não estacionemos na exigência de resultados.
O lavrador pode espalhar as sementes a vontade e onde quer que esteja, mas precisa reconhecer que a germinação, o crescimento e o resultado pertencem a Deus.”
Andre Luiz

Percebe-se a dubiedade da condição humana quando se confrontam aspectos inerentes àquilo que somos. Isto está presente, inclusive, em nossas auto-definições. A própria palavra humano revela sua ambiguidade podendo significar terno, amável, ou egoísta e mau, dependendo do contexto.

Nossa dubiedade intrínseca levou-nos, na atualidade, a relativizarmos comportamentos, definições e até absolutos, pois escrevemos "certo" e "errado", "verdade" e "mentira" com (aspas), evidenciando a gravidade de nossa saúde existencial.

Incorrendo neste sinuoso percurso de existência, cometemos a mais inconseqüente das ambiguidades quando fingimos, pragmaticamente, que tais inversões não acontecem. De certa forma, parece que se torna mais fácil, pela práxis que idealizamos vivermos de paradoxo em paradoxo, de contrasenso em contrasenso.

Porque não nos conscientizamos e tentamos colocar as lições de nosso amado Jesus em pratica sem complexidades, simples tais como elas são?

Ama a teu próximo como a ti mesmo, é simples, se te amas como não podes amar ao outro? Então fazer o bem é um resultado normal e que deveria ser corriqueiro em nossas vidas.

Pense e pratique.