26 dezembro 2011

NOSSAS ESCOLHAS


No estado errante, antes de nova existência corpórea, o Espírito escolhe o gênero de provas que deseja sofrer; nisto consiste o seu livre arbítrio, porém, nada acontece sem a permissão de Deus, porque foi Ele quem estabeleceu todas as leis que regem o universo. Sendo assim, podemos nos perguntar por que Ele fez tal lei em vez de tal outra! Ora, dando ao Espírito a liberdade de escolha, deixa-lhe toda a responsabilidade dos seus atos e das suas conseqüências; nada lhe estorva o futuro; o caminho do bem está à sua frente, como o do mal. Mas se sucumbir, ainda lhe resta uma consolação, a de que nem tudo se acabou para ele, pois Deus, na sua bondade, permite-lhe recomeçar o que foi mal feito. Por isso, é necessário distinguir o que é obra da vontade de Deus e o que é da vontade do homem. Se um perigo nos ameaça, e não fomos nós que o criamos, mas Deus, contudo, tivemos a vontade de nos expormos a ele, porque o consideramos um aprendizado, um meio de adiantamento; e assim Deus o permitiu. (LE – 258)



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