13 fevereiro 2012

UM POUCO DE AMOR


Por todos os cantos do Planeta Terra podemos observar as maravilhas da criação divina.
Imagens lindas, paisagens perfeitas, o sol, o mar, horizontes infindos e a presença de animais variados que voam, nadam, correm, pulam de galho em galho e encantam com toda a beleza e toda graça, e para os observadores mais atentos, servem de inspiração para superar os próprios limites.
Pode parecer um contra-senso, mas nós, homo sapiens, também criação divina, temos muito que aprender com nossos amigos animais e com a própria natureza, principalmente em relação à Lei do Amor.
Diz o Evangelho Segundo o Espiritismo que a Lei do Amor é o primeiro e o mais importante preceito da doutrina, pois é responsável por extinguir o egoísmo.
Contra-senso, dubialidade, involução?! Mas a realidade que vemos hoje na humanidade dotada de inteligência, pensamentos, racionalidade, linguagem, sentimentos, com oportunidades de ter tudo ao alcance fica muito longe da simplicidade com que conduz a própria existência um animal, com o pouco aparato que possui.
Vê-se hoje uma humanidade que veste uma roupagem de muita necessidade de crescimento...enquanto uma mulher ou homem, presos em sua vaidade, em uma oportunidade de crescimento, ou até mesmo visualizando dificuldades e impossibilidades em suas vidas abandonam um filho em uma lixeira, ou optam pelo aborto antes mesmo do nascimento, por questões meramente egoístas, frutos da racionalidade humana, um animal preocupa-se em construir um ninho, em dar alimentos e proteger a cria contra a investida de intrusos ou predadores.
Enquanto um pai abusa de seu próprio filho e muitas mães são coniventes, muitos animais atacam se algo chega próximo de seu rebento.
O contexto divino da criação traz como primícia, muito bem citado em O Livro dos Médiuns que amar ao próximo é o primeiro ensinamento e nos instruirmos é o segundo então, qual não é a importância de nos conhecer e identificar as nossa reais mazelas que nos prejudicam a evolução.
Por ciúmes escolhe-se matar, sem ao menos refletir, usar o raciocínio, pensar em seus próprios sentimentos.
Muitos furtam, roubam, burlam leis para suprir a ganância, fruto de um orgulho cego.
Outros se fartam e esquecem do auxílio a um irmão carente.
Enquanto outros utilizam da crítica, julgamento e não buscam o encontro consigo mesmo.
Se Jesus Cristo já dizia há mais de dois mil anos atrás que devemos nos amar, perdoar não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete, solidificando que o perdão é infinito, necessitamos iniciar com o perdão e amor à nós mesmos por errar tantas vezes e não sermos humildes o suficiente para livrarmo-nos do nosso egoísmo.
Como seres pensantes estamos atrasados pela falta de postura cristã dos nossos atos, pois nada se constrói sem o amor, e se não construirmos, com certeza destruiremos.
A natureza vê-se devastada diariamente com o fim de muitas árvores, com a sujeira dos rios, e quem se auto-destrói são os seres pensantes.
A natureza não se mata, mas muitos se suicidam...
A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e aperfeiçoamento pelo trabalho, estudo e sofrimento, como cita Leon Denis, então devemos nos esforçar por enfrentar o que escolhemos, nossa alma traz a lei do nosso destino, é uma conseqüência da herança que herdamos de nossas vidas precedentes, mas temos no nosso livre arbítrio, podemos escolher entre o fazer e o não fazer, progredir ou estagnar.
Traz o livro O Céu e o Inferno pontos importantes da Lei do Amor que nos instruem e nos fortalecem, pois nos ensina a não esquecer que somos servidores e que será pedido contas do emprego do nosso tempo em relação ao amor a Deus, a si mesmo e aos semelhantes.
Gravitar para a unidade divina, tal é o destino da humanidade, nos diz O Livro dos Médiuns.
Iniciemos, pois, pelo amor!

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