17 setembro 2010

Para que mudar?... Para que mudanças morais?



Não será fácil encontrar pessoas que estejam na procura de sua mudança espiritual, seu reencontro com as leis morais, será mais fácil encontrar seres em estado lamentável pela perda dos padrões mínimos da moralidade, mas se incomoda a palavra moralidade, então poderemos usar  “ valores mínimos do ser humano”.
Não é agora que se fala de mudanças, é uma constante em todas as civilizações e o motivo é a falta de compromisso com esses valores do ser humano. A ambição, ganância, egoísmo, luxuria abalam estes valores. Uma procura pelo material deixando de lado o espírito, a essência, a faísca divina, o principio e o fim.
Uma pergunta que devemos nos fazer é porque existe tanta literatura sobre mudança espiritual, reforma interior, leis morais? Enfim, milhares de publicações sobre a mesma matéria, vídeos, filmes, cursos. A resposta esta dentro de nós e não queremos ouvir, e quanto mais calada fique melhor, pois responder significa perder os prazeres, cair em depressão pelo abandono do que nos faz felizes. Felizes?
O que entendemos por felicidade? Você já se perguntou? Teve a coragem de se responder honestamente?.
Podemos passar horas e dias, semanas, anos discutindo estes temas e certamente nunca chegaremos a um acordo. E porque não chegaremos a um acordo? Simples, vai depender do lado da rua que cada um esteja.
Se você esta do lado da fraqueza nunca nos entenderemos, fortaleza econômica, física, intelecto, cultura não te fazem um ser forte senão esta acompanhado de moral e  equilíbrio e com esse equilíbrio terás todas as condições para ter bem mais do básico para tua passagem pelo planeta. Mas todos pensam que só tem esta vida e que depois irão para o inferno ou o céu e pode ser também o purgatório, idéias bem gravadas na mente da sociedade graças as crenças que vendem perdão e outras vantagens a um módico preço.
Mas, você já pensou o que será se for diferente?  Se depois de acumular valores, materiais, enganar, roubar, matar, abortar, delinqüir, morrer e ser recebido em outro plano, por aqueles que você fez mal, os que você abortou etc., etc., etc.
Não seria ter uma atitude de bom senso e ver as possibilidades que nos são oferecidas?
Sim, no plano espiritual,  o que nos espera? Porque temos que pensar que não tem nada além da vida? Porque seria Deus tão cruel? Tudo indica que existe uma grande injustiça, uma compactuação cósmica que nos faz de uma forma ou outra viver situações ruins, amargas, ganhos e perdas inconstantes angustiantes, amores que vão e vem, tristezas tão profundas. Que Deus é esse?
Tudo isso me perguntei inúmeras vezes e as respostas iam e vinham sem encontrar repouso em meu espírito inquieto. A mudança interna, a reforma me foi mostrando um Deus mais lógico e compreensível, uma vida com sentido, um porque para o esforço de evoluir moralmente. Encontrar a resposta de que ser sábio não é ser elevado, que cultura não é ser sábio, que amar aos outros é elevação, que não importa o tamanho do conhecimento e da cultura, do refinamento social que me vão dar elevação espiritual.
Quando me disseram “Ama o teu inimigo, ora por aqueles que te perseguem e caluniam, perdoa setenta vezes sete”,  ri longamente, ignorante das verdades nessa frase., então me explicaram que uma ostra que não foi ferida não produz pérola,  as pérolas são feridas curadas.  Pérolas são produto da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia. A parte interna da concha de uma ostra é uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam  a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas  e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola é formada.
        Uma ostra que não foi ferida, de modo algum, (não) produz  pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada:
·                    Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo?
·                    Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?
·                    Suas idéias já foram rejeitadas?
        Então produza uma pérola... cubra suas mágoas e as rejeições sofridas com camadas e camadas de amor.

Isso é conversa? Não é assim? Meus caros é assim sim e são milhares as provas que temos diariamente de que se perdoássemos, seria tudo mais fácil e menos doloroso para todos. É por isso que teremos de recomeçar, absolutamente como se, a um credor que nos atormente, pagássemos uma cota e a tomássemos de novo por empréstimo.

Aprendi que a riqueza e a pobreza são provas, a pobreza é,  para os que a sofrem,   a prova da paciência e da resignação;  a riqueza é, para os outros, a prova da caridade e da abnegação.  Quantos sãos os que conseguem aprender isso?

Sei que a riqueza, concedida a certos homens que não parecem tê-la merecido, é, de ordinário, prova mais perigosa do que a miséria.

Entendi que a aflição é a nossa própria ansiedade, respeitável mas inútil, projetada no futuro, mentalizando ocorrências menos felizes que, em muitos casos, não se verificam como supomos e, por vezes, nem chegam a surgir.  A angústia é inevitável em todo processo de crescimento e mudança. 
E também li e compreendi que: “ A ansiedade tem manifestações e limites naturais, perfeitamente aceitáveis. Ao extrapolar para os distúrbios respiratórios, a sudorese, a perturbação gástrica, a insônia, o clima de ansiedade torna-se um estado patológico a caminho da somatização física em graves danos para a vida”.
As propostas de educadores, psicólogos e tantos outros profissionais que se interessam pela solução dos grandes temas mundiais têm seu valor; mas, a atitude consciente ou não de rompimento com os mandamentos divinos encontra-se na base destes grandes temas.

O inicio desta escrita é PARA QUE MUDAR...PARA QUE MUDANÇAS MORAIS?, bem acho que eu escolho mudar e dou uma humilde sugestão, faça-se estas perguntas que proponho e procure as respostas, acho que nos encontraremos nesta caminhada.

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